30 de outubro de 2013
SEDE – 20H30
MERCADO DE SANTIAGO
AVEIRO
30 de outubro de 2013
SEDE – 20H30
MERCADO DE SANTIAGO
AVEIRO
A Diocese de Aveiro organiza, no próximo dia 25 de outubro, um debate subordinado ao tema “Família, Casamento e Sexualidade. Realidades”. Trata-se da última sessão – debate programada na Missão Jubilar dos 75 anos da Restauração da Diocese de Aveiro.
Vai decorrer na Igreja Nova de Anadia, às 21h, com entrada livre e transmissão assegurada no canal de TV Online da diocese, segundo informa a diocese num comunicado enviado às redações.
O antigo ministro da Educação, Augusto Santos Silva, a especialista em educação da sexualidade, Teresa Tomé Ribeiro, e o sacerdote jesuíta, Vasco Pinto Magalhães, são os convidados para este debate que irá ser moderado pelo jornalista Joaquim Franco, da SIC.
No âmbito da Missão Jubilar, a diocese aveirense pretende auscultar o que a sociedade tem a dizer acerca da sua acção em diferentes contextos da vida, tendo já efetuado debates sobre a ação social, o ecumenismo e o diálogo inter-religioso e a situação da economia e do mundo operário.
Testemunho emocionado de uma jovem mãe que vale a pena ler este texto publicado no facebook do Portugal pro Vida no dia 6 de maio de 2013.
EXTRAORDINÁRIO TESTEMUNHO RECEBIDO POR MENSAGEM (Pessoa identificada)
Boa noite, ando há duas semanas para encontrar o local certo onde me dirigir para vos agradecer e vos deixar o meu testemunho.
Eu descobri que estava grávida no dia 14 de Abril, só pensava que não tinha condições para dar a um filho. Dirigi-me ao hospital e disse que queria fazer um aborto, no hospital não o faziam, mas encaminharam-me para a Clinica dos Arcos em Lisboa.
No dia 16 dirigi-me à consulta prévia com o meu namorado, ele secretamente não queria que eu abortasse, nunca me disse, apenas me disse que na minha decisão me apoiaria.
Quando dei com a clínica, fomos abordados por um senhor negro (chamo-lhe assim para que tenha a mínima hipótese de vir a descobrir quem ele é, e agradecer-lhe), eu virei-lhe as costas, não queria pensar em mais nada, queria apenas que terminasse aquilo que parecia um pesadelo na altura, perante o choque, a ocasião, os conselhos que tinha das amigas e o medo quase mortal de desiludir os meus pais, principalmente a minha mãe que é a mulher da minha vida. No entanto o meu namorado falou com esse Senhor. Que lhe mostrou em parte o lado negro que eu tentava encobrir.
Quando ele entrou na clínica eu já estava lá sentada a espera que me chamassem. Fiz todos os exames e mandaram-me passar la para abortar no dia 23 de Abril.
Eu pensei: dentro de uma semana está tudo acabado. Fui para casa pensar, no primeiro dia nada mudou… No segundo dia tive acessos de raiva contra pensamentos que me inundavam, o cd que deram ao meu namorado eu negava-me a sequer vê-lo.
Na Sexta-Feira dia 29 de Abril, tomei banho mas continuava a sentir-me suja, suja com a culpa, suja com o remorso do que ainda não tinha feito. Então cansei-me de esconder, marquei o numero da minha mãe, já a chorar contei-lhe o que se estava a passar, e a resposta dela foi surpreendente: -Toma a decisão que achares correcta, apoiar-te-ei independentemente do que faças.
Neste momento o meu coração falou mais alto que as mil e uma razões que me levaram a querer abortar e disse-lhe em pranto: mas eu não quero abortar mãe!
Esta grande mulher apoiou-me, ajudou-me e foi o pilar que eu precisava para eu ter a coragem de deixar este milagre continuar o seu caminho.
Eu desliguei o telefone, e chorei e pedi ao meu filho que não me deixasse, que me perdoasse e que iria protege-lo de tudo e todos.
No dia seguinte tive vários conselhos de pessoas ligadas à saúde inclusive de que deveria abortar pois tinha feito medicação que me traria um filho com deficiências ao mundo. Quebrei de novo. Mas desta vez o meu namorado foi um grande homem, lutou contra tudo, quis saber outras opiniões, foi a minha força. Mas depois de alguma pressão estávamos os dois perdidos de novo, não queríamos matar aquele bebé, fomos para um local longe das vozes do mundo, eu chorava amargamente e num momento de silêncio ele disse em tom de desespero: Eu só queria um sinal. Nisto eu respondi-lhe: oh amor eu também, bastava-me um sinal, alguma coisa seja o que for para não fazer o que não quero. Nisto sem entender porquê agarrei no telemóvel e comecei a escrever o numero da saúde 24, o meu namorado confuso perguntou-me o que estava a fazer e eu sem saber bem disse-lhe: estou a procura de respostas, vou ligar para a saúde 24. coloquei as minhas questões, os meus medos, que não eram de trazer um bebé deficiente ao mundo mas sim de trazer um bebé que viria ao mundo para sofrer. Acalmaram-me e disseram-me que a medicação que havia tomado não significava qualquer sinal de alarme. Enquanto isso já tinha enviado uma sms a um amigo que estuda medicina que me respondeu o mesmo. No momento tomei uma decisão: vou ter este filho. Mais para a noite em conversa com o meu namorado disse-lhe: reparaste? pedimos a Deus um sinal, deu-nos dois…
No domingo a minha mãe sugeriu-me marcar uma consulta no Obstetra, assim fiz e curiosamente calhou no preciso dia que tinha marcado para o aborto.
9 semanas e 3 dias disse-me o obstetra, nisto vi os bracinhos do meu bebé mexer… Era como se de dentro de mim soubesse que o via e me dissesse: Obrigado por não teres desistido de mim mãe. Nisto o médico tornou o som galopante do coraçãozinho do meu bebé audível, chorei até não ter mais lágrimas, pedi perdão ao meu filho. Ao sair do obstetra com a certeza que o bebé se estava a desenvolver eu fui a Fátima, comprei 3 velas, duas mais pequenas, uma por mim e outra pelo pai do meu filho, em seguida coloquei a maior de todas ao lado das nossas, pedi perdão pelo que tinha pensado fazer, dei graças a Deus e a nossa Senhora de Fátima e pedi quase que sob aflição: “por favor pai (referia-me a Deus) não deixes que a luz do nosso filho se apague antes da nossa”. Fui embora e com lágrimas nos olhos ajoelhei-me na capela de nossa senhora e rezei, como nunca tinha rezado na minha vida, agradeci o facto de ter mudado de ideias. Sei que Deus esteve comigo naquele momento tão difícil.
É por isto que quero agradecer a todos os que se encontram a favor desta causa tão nobre, antes desta situação eu era a favor do aborto, depois de no preciso dia em que tinha marcado a morte do meu filho optar por outro caminho e vê-lo alí a acenar com ambos os braços o meu pensamento mudou. E eu mudei a minha opinião.
Neste momento tenho 11 semanas de gravidez e peço todos os dias ao meu bebé que não desista de viver, que seja forte como tem sido.
Queria agradecer vos e informar-vos que foram o primeiro passo para que se salvasse mais uma vida.
Obrigada por tudo (se quiserem publicar a minha história podem fazê-lo, por favor não publiquem é o meu nome verdadeiro (…) hoje já não considero o aborto um acto de força mas sim de cobardia.
Dois beijos enormes, um meu e outro da vida que vocês ajudaram a salvar. (Pessoa identificada)
Dia da VIDA
VIDA HUMANA E DEFICIÊNCIA – quem pode decidir que vidas são dignas?
10h – Projeção do filme O Escafandro e a Borboleta seguida de colóquio com o Diretor do Serviço de Humanização do Hospital de S. João do Porto, Dr. Filipe Almeida
15h – projeção do filme O Fiel Jardineiro seguida de colóquio com a Diretora do Instituto de Bioética UCP, Dra. Ana Sogia Carvalho
21h – concerto VIDA – Quarteto Noscalla – DECA – AVEIRO