aborto gratuito – problema económico?!

“Portanto, no Portugal progressista de 2011, uma mulher que dá à luz é menos protegida do que uma mulher que escolhe abortar. Meus caros, tudo isto é uma imoralidade tremenda, para usar um eufemismo publicável.”

Crónica a merecer reflexão, in Expresso, Henrique Raposo (www.expresso.pt), Segunda feira, 5 de setembro de 2011

no Portugal progressista de 2011, uma mulher que dá à luz é menos protegida do que uma mulher que escolhe abortar. Meus caros, tudo isto é uma imoralidade tremenda, para usar um eufemismo publicáve

“A chegada de um bebé é um momento mágico.”

EQUÍVOCOS

É aflitivo perceber a quantidade de mulheres que acreditam que ter um filho pode salvar um casamento (ou relação aparentada).

A crença de que uma criança pode reparar o que se estragou ou ajudar a construir o que nunca existiu é um dos equívocos mais trágicos em que pode navegar uma família (ou candidata a).

A chegada de um bebé é um acontecimento mágico.

Mas o encanto pode soçobrar rapidamente no meio de uma imensidão de tarefas, do enorme cansaço, da permanente ansiedade, da adaptação que todos têm de fazer, do difícil entendimento de que a vida passou a girar em volta daquele pequeno ser.

As mulheres têm de mergulhar profundamente no papel de mães, acabam quase por se esquecer de si, e ainda mais dos que as rodeiam, e exigem dos companheiros pais do filho recém-chegado uma compreensão e um apoio absolutos – que nem todos estão preparados para dar.

A tremenda exigência que representa o nascimento de um filho pode minar até relações com boas bases de sustentação, quanto mais relações que andam à procura de “cimento”.

E as consequências destes “salvamentos” – que raramente o são – ficam para o resto da vida.

Do casal (mesmo que não se mantenha como tal) e da criança.

SOFIA BARROCAS

in Notícias Magazine 31 julho 2011

como manipular as consciências?

Comentário de Luís Silva, Presidente da Direcção da ADAV AVEIRO:

“Esta decisão da igas, que pretende ocultar a vítima, só prova que esta não é matéria de consciência, mas sim de inconsciência. Sempre foi assim, ao longo da história: é melhor apagar qualquer memória das vítimas por ser incómoda.”

O título é nosso, mas o artigo é do Diário de Notícias (12 de julho 2011), que dá conta de um Relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde. A páginas 84, entre várias recomendações, surge esta:

“Remoção de objectos, que de algum modo possam interferir com a livre escolha da mulher (por exemplo objectos alusivos à infância ou do foro religioso) dos gabinetes médicos e de apoio psicológico e social, onde é prestado atendimento a estas utentes.” – Relatório completo – AQUI.

Aqui fica uma sugestão: desenhos e mais desenhos para ilustrar!

dia mundial da criança

10 é o n.º dos princípios que fazem parte da Declaração Universal dos Direitos das Crianças, aprovada a 20 de novembro de 1959, pela Assembleia Geral da ONU. LER aqui.

16,6% é a taxa de pobreza infantil em Portugal – Dados da OCDE de abril 2011

2463 era, em meados de 2009, o n.º de crianças que estavam em condições de serem adotadas em Portugal

11 mil era o n.º de crianças institucionalizadas em Portugal, em março de 2009

3,6% – taxa de mortalidade infantil em Portugal (dados INE 2009)

60% das crianças tem um perfil numa rede social, destes 25% não tem qualquer restrição de acesso

65% das crianças em Portugal tem um computador portátil (mas Portugal é o pái europeu com mais crianças sem acesso à internet)