Decorreram dez anos desde que a ADAV – Aveiro foi fundada, como resposta a uma necessidade sentida como urgente. Dois anos tinham decorrido desde a realização do primeiro referendo sobre o aborto e muitos firmavam a sua argumentação a favor da liberalização desta prática na convicção de que a sociedade não tinha respostas para as mulheres grávidas que, por qualquer motivo, se encontravam em situação de risco.
Face à premência de tal desafio, muitos foram os que uniram os seus esforços no sentido de organizar uma resposta estruturada para tal necessidade.
(…) Então, como hoje, a ADAV sublinhou que só uma sociedade que protege os mais frágeis, seja a mãe desamparada ou abandonada, seja o filho sem voz nem rosto, pode aspirar a um futuro promissor. Só com políticas de protecção à maternidade e paternidade co-responsáveis pode, efectivamente, combater-se a inversão da pirâmide etária que tem feito perigar os sistemas de segurança social e, com eles, o futuro do Estado Social.